Fazenda é moda mesmo

Olga Benário

Enquanto a Rede Record investe cerca de 23 milhões de reais em “A Fazenda 2”, com ex-globais mostrando, literalmente, suas intimidades, as fazendas de maior audiência se encontram na internet.

As Farms, nome em inglês para fazendas, são sensação entre jovens e adultos. Os joguinhos que simulam a administração de colheitas são o principal motivos para muitos brasileiros aderirem ao Facebook, que dispõe o “FarmVille” da empresa americana de jogos, Zynga. Só neste aplicativo são 69.761.553 usuários ativos, fora os que preferem o “Barn Body” ou o “YoVille”, também do Facebook.

Quem tem Orkut, já deve ter escutado falar da “Colheita feliz”, da Mentez, seja em atualizações de amigos ou em convites para jogar. Por semana são 4.499.646 pessoas usando este aplicativo pelo site de relacionamentos da Google.

Na China, de onde veio a idéia, esses games já são febre. No Japão já foram criados vários. Foi assim que se desenvolveram tantos recursos. Nesses games o objetivo é: plantar e colher; comprar e vender; cuidar dos animais; ajudar os vizinhos ou até roubar umas frutas deles; decorar e fazer um ranchinho virar uma grande fazenda.

Há quem leve tão a sério os seus negócios virtuais, que passa a falar deles como se fossem parte da vida real. “Não é por nada não gente! Mas minha fazenda está mega organizada. Sem contar que linda! Os animais têm vida, podem se movimentar como quiserem!”, essa é uma das declarações da designer de moda, Débora Cavalcanti, em sua página pessoal, sobre sua fazenda em “FarmVille”.

E ela não é a única, são: jornalistas, publicitários, empresários e estudantes, que fazem o sucesso desses jogos virtuais. Para aqueles que ainda não começaram no ramo agropecuário virtual, basta criar um perfil no Orkut ou no Facebook e adicionar os aplicativos ou “Apps”.